Por Fabiano Tito Rosa
Embate entre ruralistas e ambientalistas, ações do Ministério Público no Pará e a possível fusão entre Marfrig e Bertin. Esses são os temas principais que têm sido explorados pela mídia, especializada ou não, no que diz respeito à cadeia produtiva de carne bovina.
Com relação ao último, a união de dois gigantes do setor, já li de tudo: que o negócio já está fechado, que não vai mais ser fechado, que os controladores não se entendem quanto à gestão do novo grupo, e por aí vai.
Só para colocar um pouco mais de lenha nessa fogueira, vou reproduzir aqui o que saiu na coluna Holofote, da revista Veja desta semana:
“Os donos dos frigoríficos Bertin e Marfrig condicionam a fusão das duas empresas, segunda e terceira colocadas no ranking do setor, a uma mãozinha oficial. Requerem um empréstimo de R$120 milhões de um banco público, de preferência do BNDES, e gostariam de pagar depois de dois anos de carência e com juros de 6% ao ano. Enquanto pressionam o governo a abrir seus cofres, os donos do Bertin e do Marfrig aproveitam para desenhar o organograma do novo conglomerado. Se o acordo for fechado, o grupo será presidido por Marcos Molina, do Marfrig”.