Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir o desmatamento na Amazônia Legal de forma rápida.
Foram relacionadas 6 ações para o enfrentamento da destruição da vegetação:
- Retomar e intensificar a fiscalização, com responsabilização dos infratores;
- Suspender registros do Cadastro Ambiental Rural (CAR) que estejam em florestas públicas, com responsabilização por desmatamentos ilegais;
- Destinar 10 milhões de hectares (100.000km²) à proteção e ao uso sustentável;
- Conceder financiamentos sob critérios socioambientais;
- Obter transparência, junto aos os órgãos de meio ambiente estaduais, nos dados sobre autorização de supressão de vegetação;
- Suspender os processos de regularização fundiária de imóveis com desmatamento constatado após julho de 2008, que é o marco temporal do Código Florestal.
A proposta divulgada foi assinada pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, que reúne entidades e empresas como Unilever, WWF Brasil, Youth Climate Leaders e associações do agronegócio, como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
Representantes de 8 países europeus comunicaram ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que os produtos brasileiros podem ter dificuldades na exportação em razão do desmatamento.