Adubação, Solos e Pastagem

Técnicas de produção de Feno


Um feno de boa qualidade deve apresentar as seguintes características: cor verde. Possuir grande proporção de folhas; não apresentar de desenvolvimento de mofo; não apresentar materiais estranhos (pedras, tocos, etc.); deve apresentar talos finos; deve ser bem aceito pelos animais; deve ser aromático e deve ser produzido a partir de uma planta forrageira de bom valor nutritivo.

Dentre as condições requeridas para a fenação, destacam-se: área que permita o trabalho de máquinas, principalmente a segadeira; planta forrageira com alta produção de matéria seca e de boa qualidade (nutrientes digestíveis totais, alta digestibilidade e baixo conteúdo de parede celular); conhecimento da planta e de seu valor nutritivo; mão-de-obra capacitada a operar máquinas e equipamentos eficientemente; disponibilidade de maquinário para a elaboração do feno, tais como trator, segadeira, condicionador de feno, enleirador, enfardadeira, carreta agrícola e galpão para armazenamento; operar com ausência de chuvas, boa insolação, temperatura elevada e ventos para favorecer a secagem do material; a forragem cortada não deve receber chuva e não ter mais de um dia de exposição ao sol; o equipamento de corte realiza um trabalho mais eficiente se a forragem for cortada à tarde, devendo-se cortar apenas a quantidade possível de ser enfardada num dia; enfardar e recolher o feno no final da tarde do dia seguinte ao que foi cortado; armazenar em galpão que assegure o acondicionamento do feno na ausência de umidade e com menor exposição à presença de ar. Os fenos mal curados podem fermentar, elevando a temperatura e chegando ao ponto de combustão espontânea, com grandes riscos para a propriedade.

No processo de fenação podem ocorrer perdas de quantidade e valor nutritivo, mas em escala mais acentuada que no processo de ensilagem. As perdas variam entre 20 e 30% do valor nutritivo potencial da planta forrageira. Perdas mecânicas (principalmente queda de folhas); Perdas por lixiviação (causadas pelas chuvas e orvalho que o material, parcialmente seco, recebe ainda no campo); Perdas por fermentação (com reflexos diretos na qualidade, notadamente os açúcares e as proteínas); Perdas por armazenamento causadas pela oxidação (destruição dos pigmentos carotenóides – vitamina A) e por fermentação (perdas de glicídios e proteínas).

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