1 – Evitar o contato dos animais com o gato doméstico e com ratos, ou seus dejetos – evitando, assim, a toxoplasmose e a leptospirose.
2 – Manter as fêmeas prenhes em local separado dos demais animais do rebanho, seja em piquete de pastejo ou em instalação de fácil acesso, principalmente a partir do terço final da gestação.
3 – Realizar, periodicamente, a higienização das instalações, com raspagem do piso e retirada das fezes, recomendando-se que, em rebanhos destinados à exploração leiteira, a limpeza deverá ser realizada diariamente, uma vez que, neste tipo de exploração, os animal deve ser mantido em ambiente mais higiênico possível. Todo esterco retirado de baias, chiqueiros, etc. deverá ser colocado em esterqueira por um período mínimo de 30 dias, para posterior uso como adubo orgânico.
4 – Vermifugar as fêmeas antes do início da estação de monta, e após o 45o dia da cobrição ou inseminação artificial. Esta última medida visa evitar o aparecimento de malformações que podem ser provocadas por algum vermífugo. Na época chuvosa, além da vermifugação, observar as fêmeas em busca de sinais de verminose clínica, tais como pêlos arrepiados, perda de peso e mucosa ocular pálida. Havendo problemas, realizar nova vermifugação e nova rotação de pastejo.
5 – Fazer a "secagem" do leite das fêmeas, no mínimo 45 dias antes do início da próxima lactação. Esta medida objetiva dar um descanso ao úbere, permitindo maior produção de leite na próxima lactação e também maior produção de colostro.
6 – Registrar a data provável do parto, com separação da fêmea entre 7 a 10 dias antes do mesmo, devendo ser colocada em piquete-maternidade ou em baias previamente higienizadas.
7 – Realizar a limpeza e o corte dos pêlos da cauda e da região perineal.
8 – Praticar a limpeza do úbere a partir do 10o dia anterior à data do parto, com soluções desinfetantes à base de iodo a 0,5% ou hipoclorito de sódio a 1:5.000. Secagem com toalhas individuais. Imersão das tetas em solução de iodo a 0,5%, acrescida de 10% de glicerina, para prevenir contra mastites clínicas no início da lactação.
9 – O nascimento da cria deverá ocorrer dentro das primeiras duas horas após o início do trabalho de parto (contrações abdominais e uterinas). Se a fêmea não conseguir realizar o trabalho sozinha, chamar um veterinário. Após o parto, realizar a limpeza da mãe e da cria – quando ela não puder fazê-la.
Observar a lipeza da região da cauda e do períneo.
10 – Colocar a fêmea e a cria em ambiente limpo e seco. Dependendo do regime de manejo adotado, separar a cria imediatamente ao parto, ou após a ingestão do colostro. Observar, cuidadosamente, a fêmea durante o período de pós-parto, verificando sinais indicadores de complicações como: retenção da placenta, endometrite, hipocalcemia puerperal e mastite. Havendo problemas, chame um veterinário.