Depois da experiência bem sucedida em Mato Grosso, o vazio sanitário – proibição de plantio de soja na entressafra – será adotado por Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão e São Paulo, segundo informou a divisão de Soja da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O vazio é uma recomendação técnica do Consórcio Nacional Anti-ferrrugem, para evitar a incidência da doença. A instituição também recomenda que, no período, o produtor evite culturas da mesma família da soja, como o feijão.
Mato Grosso, que adotou a medida em 2006, registrou o menor número de focos da doença na safra 2006/07. Segundo levantamento da Embrapa Soja, foram apenas 17 focos no estado e a economia de uma aplicação de fungicida, em média. “O primeiro foco da 2006/07 surgiu um mês mais tarde que na safra anterior”, afirma a pesquisadora da Embrapa Soja, Claudine Seixas. Ela também delega o bom resultado à época de plantio em Mato Grosso, que começa mais cedo que em outros estados.
Até essa quarta-feira (04-04), o registro era de 2.908 focos no Brasil, com maior incidência na Bahia (800). Paraná, que ainda resiste em adotar o vazio, teve 662 focos.
