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Influenciados por relatório, preços da soja têm forte alta em Chicago

Ganhos chegaram a até 26 pontos nos contratos mais próximos.

Na semana o saldo líquido foi positivo, segundo analistas.

Os preços da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sexta-feira (09) com forte valorização de até 26 pontos para os contratos mais próximos, mas com altas apenas moderadas para os mais distantes, referentes à futura safra americana. As indicações são do boletim soja News, da consultoria Agrinvestor Intelligence.

Contratos com vencimento em maio fecharam o pregão em US$ 15,01/bushel, variando +26 pontos. Os de julho, em US$ 14,87/bushel, outros 17 pontos de alta. Agosto valorizou +15 pontos, enquanto setembro e novembro outros 4 e 2, respectivamente.

De acordo com os analistas, o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (SDA na sigla em inglês) e que incluiu as primeiras projeções para a próxima temporada (2014/15), teriam efeito baixista para os preços futuros, ao apontar crescimento acima do esperado para a produção e os estoques americanos e mundiais. No entanto, descrevem os especialistas no boletim, o USDA também reduziu sua expectativa dos estoques americanos da atual temporada, para apenas 3,5 milhões de toneladas, provocando um efeito altista para os preços, particularmente dos contratos mais próximos.

O USDA projeta para a próxima temporada uma produção americana de 98,9 milhões de toneladas (crescimento de 10,5% sobre a atual), a brasileira para 91 milhões e a mundial para quase 300 milhões de toneladas, todos números recordes. Para os estoques finais em 2015, os números ficaram acima do esperado pelo mercado: 9 milhões de toneladas nos EUA e 82 milhões ao nível mundial. As importações da China devem crescer para 72 milhões de toneladas em 2014/15, contra 69 milhões na atual temporada, citam ainda os analistas.

Semana

Na semana, o saldo líquido foi positivo para os preços da soja, com o contrato de maio ganhando 21 pontos e o de novembro 4 pontos. O spread entre maio e novembro aumentou para 275 pontos (era de 258 pontos uma semana antes).

No mercado brasileiro de câmbio, o dólar comercial encerrou a sexta-feira praticamente estável, com leve viés de alta, cotado a 2,213 para compra e R$ 2,215 para venda. Na semana, a variação líquida da moeda americana foi negativa, em 0,2%.

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