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Fazendas da Boi Gordo avaliadas em R$ 40 milhões vão à leilão na quinta

Outra três fazendas devem ser leiloadas até o fim do ano.

Esquema funcionava como pirâmide e atraiu cerca de 30 mil compradores.

Outra três fazendas devem ser leiloadas até o fim do ano.

Esquema funcionava como pirâmide e atraiu cerca de 30 mil compradores.

O negócio das Fazendas Reunidas da Boi Gordo funcionava como um esquema de pirâmide e atraiu cerca de 30 mil consumidores, principalmente entre 1996 e 2001.

Contratos atrelados à arroba do boi eram negociados com garantia entre 3,5% e 5% ao mês e podia chegar a 60% em 18 meses. A empresa pediu concordata em 2001, depois que as retiradas superaram as entradas e a criação de gado produziu resultado muito inferior aos rendimentos prometidos. A falência foi decretada em 2004 e deixou cerca de R$ 2,5 bilhões em dívidas, na época.

Leilão

Nesta semana, vão à leilão a Fazenda Chaparral, localizada em Lambari D´Oeste (MT) e avaliada em R$ 22,86 milhões; a Fazenda Realeza, em Itapetininga (SP), avaliada em R$ 13,93 milhões; e a Fazenda Vale do Sol I, em Salto do Céu (MT), avaliada em R$ 3,93 milhões. O leilão é presencial e vence o maior lance, seja para pagamento à vista ou à prazo.

O dinheiro arrecadado deve ser usado para pagar as dívidas trabalhistas da empresa. “A expectativa é que havendo sucesso com a venda das propriedades seja possível efetuar o pagamento integral dos credores trabalhistas”, diz Sauer, em nota.

No ano passado a Fazenda Buriti foi leiloada por R$ 15 milhões e o dinheiro arrecadado foi usado para o pagamento de credores trabalhistas. Até o fim do ano, outras três fazendas também devem ser leiloadas.

O evento será na próxima quinta, na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, em São Paulo, às 14h. Haverá transmissão ao vivo pelo site da Massa Falida de Fazendas Reunidas Boi Gordo e também pelo leiloeiro.

14 fazendas

De acordo com o síndico da massa falida, a Boi Gordo tem 14 fazendas em Mato Grosso e São Paulo, que estão “em processo final de avaliação para serem vendidos por meio de leilão judicial”.

O pagamento dos credores trabalhistas deve ser feito no segundo semestre deste ano e os outros credores devem receber na sequencia, depois dos leilões.

 

Por: Globo Rural

Fonte: Globo Rural

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