A ABCZ definiu que o criador terá a prerrogativa de optar ou recusar o uso do hormônio no animal. Se aceitá-lo, porém, deverá usá-lo em todas as ordenhas. “A quantidade de ocitocina em cada ordenha ficará a critério do criador”, diz Mariana Alencar, gerente do PMGZ. Por sua vez, o hormônio e o material descartável para sua aplicação serão fornecidos pela ABCZ. A entidade aproveitará o concurso para avaliar a qualidade do leite. Serão analisadas a quantidade de proteína, gordura e células somáticas.
A importância do zebu no mercado de leite pode ser conferida no museu virtual da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Aliás, nesta edição, a entidade vai inaugurar, na sexta-feira, a terceira sala do museu virtual da ABCZ, que contará tanto a história de como os primeiros exemplares saíram da Índia, país de origem dos animais, e chegaram ao Brasil, quanto a biografia e os desafios dos principais criadores (antigos e novos).
O banco de imagens conta com vídeos e centenas de fotografias, que incluem desde selos a moedas que estampam imagens de zebus. O museu conta ainda com livros digitalizados e relatos de especialistas. Outras informações podem ser pesquisadas no www.abcz.org.br/museuvirtual.
CRIANÇAS
De olho em futuros criadores, a ABCZ preparou uma programação especial para cerca de 8 mil estudantes. O projeto Zebu na Escola terá teatro, jogos sobre a raça e concurso fotográfico. (PHL)
