Ontem a maior parte dos frigoríficos de São Paulo comprava animais para abater na quinta ou na sexta-feira. As escalas, portanto, estão curtas.
Ainda assim, as pressões baixistas permanecem fortes, situação um tanto quanto atípica. Normalmente, escalas inferiores a 5 dias levam o mercado a trabalhar em alta, escalas mais longas do que 7 dias tendem a derrubar os preços, e escalas entre 5 e 7 dias fazem o mercado andar de lado.
O que se tem por certo é que, entre R$61,00/@ e R$63,00/@, a prazo, para descontar o funrural, como insistem alguns frigoríficos, ainda não tem negócio com boi gordo em São Paulo. O boi de fora, o boi a termo e o boi próprio é que permitem a algumas grandes indústrias manterem tais cotações de “balcão”.
Negócio mesmo, em São Paulo, só a R$64,00/@, ou às vezes a R$63,00/@ (mais difícil), livre de funrural. Tanto é que o indicador ESALQ, a prazo, se mantém acima de R$65,00/@. Ontem ficou em R$65,21/@, um recuo de apenas R$0,02/@ em relação ao dia anterior. (FTR)