Fiscalização está mais intensa nesta entressafra.
Objetivo é afastar o fungo causador da ferrugem asiática.
Fiscais agropecuários visitam fazendas de Mato Grosso para garantir que o vazio sanitário da soja seja cumprido por todos os agricultores.
Eles observam, mas torcem para não achar o que procuram. Desde o dia 15 de junho, fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), verificam o cumprimento do vazio sanitário da soja, que segue até 15 de setembro. Neste período, o plantio do grão fica proibido e os agricultores são obrigados a destruir as plantas que nascem voluntariamente, o que diminui as chances de que o fungo causador da ferrugem asiática sobreviva durante a entressafra.
Só na região de Campo Verde, no sudeste do estado, quase 60 propriedades já foram fiscalizadas. A fazenda do Fernando Ferri foi uma delas. Eles encontraram alguns pés de soja já secos, nenhum problema para o produtor.
“A princípio, não tem problema porque a restrição é para plantas vivas de soja, mas a área vai ter que ser monitorada durante todos os 90 dias do vazio sanitário porque o risco é maior”, explica Diego Ângelo Zagurski, fiscal do Indea.
No ano passado, os fiscais do Indea visitaram 3,2 mil fazendas em todo o estado. Este ano, a meta é aumentar este número e, para isso, a equipe de campo foi reforçada. Novos agrônomos aprovados em concurso foram convocados, uma operação mais intensa, que conta com a conscientização dos agricultores.
Quem desrespeitar o período de vazio sanitário pode ser multado.
Por: Globo Rural
Fonte: Globo Rural
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