A cisticercose (cysticercus bovis) é um problema comumente encontrado nos rebanhos brasileiros que vem aumentando a cada dia, causando enormes prejuízos a pecuária devido a condenação das carcaças nos abatedouros.
Cisticercose não é apenas um problema de perdas de produtividade é também um problema de saúde pública e de difícil resolução, devido ao fato do homem ser o hospedeiro definitivo da taenia saginata, ou seja, dos ovos que darão origem ao cisticerco nos animais. Esta contaminação se dá através da fezes do homem que contaminam as pastagens e cursos dágua. Estes ovos ao serem ingeridos pelos bovinos e após sofrerem ação dos sucos digestivos, eles se eclodem liberando larvas que penetram na parede intestinal, passando a corrente sangüínea e alcançando preferencialmente os tecidos com maior irrigação, como por exemplo o coração e o cérebro.
Controle:
Por ter o homem como fonte de ovos que contaminam o ambiente, o controle se torna difícil. Alguns fatores básicos mais primordiais para o combate a cisticercose é melhorar o saneamento básico de esgotos e fossas, combater os abates clandestinos e informar a população a nível de educação higiênica.
Algumas medidas de controle são:
· Inspeção dos abatedouros e sequestros das carcaças parasitadas;
· Uso de fossas higiênicas para evitar que fezes humanas contaminem pastagens e fonte de água;
· Eliminação das fontes de contaminação através do tratamento de pessoas portadoras de parasitas adultos;
· Tratamento da carne por cocção adequada ou congelamento durante 15 dias em temperatura abaixo de 10° C;
Vermifugar os animais de 60 a 90 dias antes do abate com um vermífugo de largo espectro que além de atingir todos os helmintos atue também sobre os cisticercos.
