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Chicago não se abala com relatório do USDA

Os números do divulgados nessa terça-feira (10-04) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não surpreenderam o mercado – exceto os estoques mundiais da soja. As altas tanto para o milho quanto para o trigo foram decorrentes de outro fatores que não o relatório. Segundo analistas, os operadores das bolsas aguardam a previsão de safra dos Estados Unidos, que será divulgada em maio.

“O que vem dando suporte é o clima frio no Kansas”, diz Élcio Bento, analista da Safras & Mercado. Os contratos futuros de trigo para entrega em julho encerraram o pregão na bolsa de Chicago (CBOT) a 474 centavos de dólar por bushel, alta de 2%.

“Chicago não caiu por causa do USDA. O mercado está de olho na próxima safra”, diz Paulo Molinari, analista da Safras & Mercado. Ontem, os contratos de milho com vencimento em maio fecharam o pregão a 369 centavos de dólar por bushel, alta de 1,5%.

Os preços da soja tiveram queda de 0,78%, com o contrato de julho a 760,50 centavos de dólar por bushel. “O mercado fechou em baixa em virtude dos estoques mundiais”, explica Renato Sayeg, da Tetras Corretora. Segundo ele, os próximos 60 dias – com o clima nos Estados Unidos e o plantio de milho naquele país – é que devem determinar a variação das cotações. Para Fábio Turquino Barros, da AgraFNP, o clima pode reverter o plantio de milho para soja.

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