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Agricultura e pecuária leiteira sofrem com a falta de energia elétrica em GO

Investimentos nas propriedades esbarram em um problema constante.

Atuais linhas de transmissão estão sobrecarregadas.

Agricultores de Cristalina, em Goiás, querem aumentar os investimentos nas propriedades, mas esbarram em um problema constante na região: a falta de energia elétrica. As linhas de transmissão atuais estão sobrecarregadas.

Para onde se olha tem sempre uma lavoura verdinha e a fartura de cebola, batata, tomate e alho é graças aos equipamentos de irrigação. No município que fica na região leste de Goiás há quase 700 pivôs em 54 mil hectares e a área, que já é extensa, poderia ser ainda maior.

Os produtores querem aumentar a área irrigada, mas a empresa que fornece a energia elétrica para mover os pivôs não tem dado conta de atender a demanda. O resultado são produtores de mãos atadas.

Alcione Lander tem dois motores para puxar água da represa, mas que não podem funcionar ao mesmo tempo.

A pouco quilômetros, Renato Sorgatto é outro produtor que enfrenta o mesmo problema. Ele planta tomate no município há 10 anos e há 5, começou a ter novas ideias. Renato sonhou em ser empresário, pegar o tomate e transformá-lo em polpa, e o sonho começa a se tornar realidade. A indústria está pronta e dentro de mais alguns dias, deve começar a funcionar. “Por causa da fábrica, eu vou ter que paralisar quatro equipamentos de irrigação que estariam produzindo milho, óleo ou até mesmo tomate. Esses equipamentos serão paralisados para migrar energia e poder tocar a fábrica”, diz.

O produtor reclama ainda que o serviço oferecido pela Companhia Energética de Goiás (Celg) não é confiável. Vira e mexe os consumidores ficam sem energia, por isso, quando começou a montar a fábrica, Renato comprou dois geradores movidos a óleo diesel, que custaram R$ 1 milhão.

Os produtores e o município querem que a ampliação da rede energética chegue logo e já fizeram as contas: só para atender a atual demanda, o município precisa do dobro de energia que hoje é fornecida.

Em nota, a Celg, diz que dois novos circuitos de energia, entre Luiziânia e Cristalina, estarão prontos em janeiro. Segundo a empresa, as obras não foram terminadas antes por causa de problemas nas licitações.

 

Por: Globo Rural

Fonte: Globo Rural

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