Em algumas regiões, mais da metade das lavouras foi plantada.
No noroeste do estado, 60% da produção será destinada para silagem.
Os agricultores do Rio Grande do Sul aproveitaram as chuvas dos últimos dias para iniciar o plantio da safra de verão. No noroeste do estado, o trabalho nas lavouras de milho está adiantado.
Valdir de Vlieger destina todo ano 1/3 terço da propriedade para o cultivo de milho. Para garantir uma boa produtividade, ele investe na agricultura de precisão, que une tecnologia e informação. Há 26 o produtor faz o plantio direto e seguindo todas as orientações técnicas, ele aposta em uma boa safra.A expectativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) é que em todo o estado sejam plantados cerca de 1,240 milhão de hectares de milho. Com a importância da cultura dentro de várias cadeias de produção, em especial da bacia leiteira, 364 mil hectares devem ser destinados para a produção de silagem.
O milho é a terceira maior cultura agrícola do noroeste gaúcho e para esse ano, a expectativa é que sejam plantados 160 mil hectares.
Na última safra, a produtividade chegou a 120 sacas por hectare. Para o engenheiro agrônomo Antônio Jung, a boa produção deve ser mantida.
Um dos desafios que os produtores têm agora é o custo de produção, já que o milho está pouco valorizado. “O custo está muito elevado e o preço, principalmente, o preço está muito baixo, apenas R$ 20. Hoje eu preciso colher em torno de 100 sacas de milho para pagar o meu custo”, diz Valdir.
O preço baixo do milho pode afetar a área de cultivo no estado. A Emater estima uma redução de 5%.
Fonte: Globo Rural
