Investimentos fazem parte do sistema de produção de carne de qualidade.
Ultrassonografia ajuda a identificar os melhores animais do plantel.
Os pecuaristas de Mato Grosso do Sul estão investindo cada vez mais em tecnologia para avaliar o desenvolvimento do rebanho. Além da análise visual da carcaça, a ultrassonografia está ajudando a identificar os melhores animais do plantel.
A criação de novilhos precoces e touros reprodutores é a principal atividade na fazenda Cachoeirão, que fica no município de Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande. Os investimentos em tecnologias estão cada vez mais presentes no sistema de produção de carne de qualidade.
Cada touro é levado para um tronco, onde passa pela pesagem e faz exames do sistema reprodutivo. O diagnóstico por imagem é o diferencial na hora da avaliação da carcaça.
Por meio de ultrassonografia, a zootecnista Ana Carolina Marques visualiza três pontos importantes na estrutura do animal: medidas de gordura, da área de lombo e o quanto a carne vai ser suculenta e saborosa.
O trabalho faz parte de um programa de melhoramento genético da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Corte. Em 18 anos, 2 milhões de animais foram cadastrados.
O pecuarista Nedson Rodrigues acompanha tudo de perto. Esse tipo de análise é feita uma vez por ano na fazenda dele, sempre em machos com 18 meses. Com essa idade, os animais pesam, em média, 400 quilos. Parte dos touros analisados será comercializada a partir dos 24 meses de idade e os outros serão selecionados como futuros reprodutores da fazenda.
No final, o rebanho ainda passa por uma análise visual. Leonardo Martin é especialista em genética e responsável por avaliar e dar uma nota para cada touro de acordo com as características da estrutura corporal.
Os resultados vão para uma base de dados, que fica disponível na internet. Assim, os futuros compradores têm acesso a todas as informações genéticas de cada reprodutor.
Por: Globo Rural
Fonte: Globo Rural
