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Suinocultores de MT esperam que efeitos da crise termine em um ano

Setor espera que custo fique abaixo do preço de venda do animal.

Para este ano, quilo do suíno deve ficar acima de R$ 3.

Em um ano, a suinocultura de Mato Grosso deve se recuperar da crise enfrentada desde 2012. A expectativa leva em conta o cenário atual, em que o custo de produção se mantenha abaixo da renda obtida pela venda dos animais. Para os criadores mato-grossenses, o período será de recuperação e capitalização – com preço acima de R$ 3 o quilo.

O diretor executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues, explica que os problemas enfrentados nos últimos dois anos serão amenizados se o cenário se manter. Ele lembra que a partir de junho de 2012 o setor sofreu com a baixa rentabilidade, impactados pelos altos custos e desvalorização da produção.

“O preço começou a subir, mas no início deste ano pontuou com uma leve queda. Mas voltou a se recuperar devido a eliminação de terminadores e matrizes. O Brasil também buscou outros mercados para reduzir os efeitos da crise”, diz.

Com o mercado mais enxuto, o setor produtivo acredita que o quilo do suíno deve ficar acima dos R$ 3, valor praticado atualmente. Conforme ele, o custo de produção ainda se destaca entre R$ 2,20 e R$ 2,50 o quilo, depedendo da produção e do insumo disponível.

“O mercado de Mato Grosso tem um diferencial: os reajustes de preços somente são sentidos mais de semana após ocorrer nos grandes centros. Essa situação pode ser benéfica, já que o produtor tem tempo para se preparar para as oscilações de mercado”.

O rebanho suíno de Mato Grosso é de 1,5 milhão de cabeças, tendo cerca de 130 mil matrizes. Os dados são da Acrismat.

Escassez de oferta está provocando alta nos preços dos suínos em MS, aponta Famasul (Foto: Reprodução/TV Morena)

Setor espera se capitalizar após período de crise

(Foto: Reprodução/TV Morena)

Expectativa

Para até o final do ano, os suinocultores esperam ainda a criação da Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) do suíno. “O governo precisa entender não queremos estocar carne. Precisamos de garantia que não teremos problemas na produção devido a elevação do custo da atividade. Desta forma, o governo subsidiaria os produtores caso o custo de produção fique maior que a renda pela venda dos animais”, pontua o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues.

 

Por: Vívian Lessa

Fonte: G1 MT

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