A cólica é o inimigo número um dos equinos. O número de mortandade aumenta a cada ano, principalmente, pela falta de conhecimento dos criadores. Com o objetivo de esclarecer e dar dicas de como cuidar melhor destes animais, que a médica veterinária, Luzilene Souza, da Guabi, irá palestrar, nos próximos dias 25, 26 e 27 de agosto, nas cidades de Santa Luzia, Catolé do Rocha e São João do Rio do Peixe. Para participar basta comparecer ao local indicado.
É importante que o criador fique atento a alguns sintomas que o animal possa apresentar. Todo cuidado é pouco. É preciso levá-lo ou chamar um veterinário para detectar a causa da dor. A cólica pode levar ao óbito. Se o equino apresentar um dos sintomas abaixo, chame o especialista urgente.
Em geral os equinos com síndrome de cólica manifestam alguns sinais ou mímicas que indicam o problema, tais como: cavar o solo, escoicear o abdômen, deitar, rolar, olhar o flanco, sudorese, posição de micção, agitação, sendo estes os mais comuns. Devido a este grave problema, dentre outros também, é preciso ficar alerta com sua alimentação.
É necessário atenção na qualidade e na forma do fornecimento da dieta. O ideal é ter sempre o volumoso, seja o capim verde ou o feno, de boa qualidade e servido diariamente à vontade. Para oferecer o concentrado, é recomendado sempre que seja uma ração formulada para equinos e fabricada com matéria-prima de qualidade. Isso garante uma boa digestão e absorção dos nutrientes.
Para evitar a ingestão de terra, areia ou estrume que podem resultar em dores acentuadas e suprir as exigências do animal, proporcione sal mineral diariamente. Mantenha a água limpa, para que possa ingerir à vontade. Todos estes fatores ajudam a eliminar as indesejáveis dores abdominais.
“É muito importante que o criador tenha conhecimento sobre as cólicas equinas, principalmente, pela gravidade da enfermidade, como também pelo alto índice de morte. Com as práticas de manejo alimentar e sanitárias adequadas a cada fase de vida, conseguimos reduzir significativamente o aparecimento desta enfermidade”, ressalta a palestrante.
Dados sobre o mercado de cavalos no Brasil
De acordo com o Centro de Estudos Econômicos da Universidade de São Paulo (Cepea), o segmento movimenta no Brasil cerca de R$ 8,5 bilhões anuais, o que representa, aproximadamente, 25% do Produto Interno Bruto (PIB), proporcionando mais de três milhões de empregos diretos e indiretos.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação (FAO), atualmente, o planeta possui mais de 50 milhões de cabeças de cavalos. A liderança pertence aos Estados Unidos (EUA) com cerca de 10 milhões, enquanto o Brasil ocupa o quarto lugar com mais 6 milhões. A previsão, para os próximos anos, é que aproximadamente 45% da tropa mundial sejam destinadas às tarefas de lazer, seguido por criação e competição, atividades que mais geram faturamento nos negócios através da venda de roupas e acessórios para montaria.
Estudos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA 2010) estimam que somente em média de 400 mil cabeças consumam ração, movimentando um mercado de 350 mil toneladas/ano. O cenário tem mudado aos poucos e os criadores estão mais conscientes sobre a importância da ração na preparação do equino para as diversas fases na vida como: crescimento, reprodução, gestação, lactação e exercícios, por fornecerem dietas ricas em energia que são essenciais no desenvolvimento das atividades praticadas.
A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Sudeste, em seguida aparecem as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Na Paraíba, por exemplo, estimam-se 60 mil cabeças e a criação predominante é o quarto de milha, seguida dos cavalos de sela (mangalarga marchador). De acordo com análises da veterinária Luzilene, o mercado está bem aquecido, tanto na quantidade de eventos (vaquejadas, leilões) como na comercialização dos animais.
Serviço:
Palestra: Síndrome Cólica: O que fazer para evitar?
Ministrante: Luzilene Souza, médica veterinária e técnica de equinos da Guabi
Santa Luzia- Paraíba (PB)
Data: 25 de agosto de 2014 – 19 horas
Local: Salão Festas e Cia
Rua Pedro Amancio F Lima, 205
Catolé do Rocha – Paraíba (PB)
Data: 26 de agosto de 2014– 19 horas
Local: Centro Cultura Geraldo Vandré
Rua Fundador Rocha, s/n, Catolé do Rocha- Paraíba
São João do Rio do Peixe (PB)
Data: 27 de agosto de 2014– 19 horas
Local: Sinfumspe
Rua Projetada, 1, Centro
Fonte: Agrolink
