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Semana marcada pela redução das vendas de carne

O escoamento, que não ajudava a indústria a precificar os cortes desde o começo do mês, piorou na última semana. A desvalorização foi pequena, 0,2%.

Desde o final de abril, aliás, o mercado vem andando praticamente de lado, com variações de preços médios que não ultrapassaram 0,2%, tanto para cima quanto para baixo.

De um lado a matéria prima com preços historicamente altos, o que fez a indústria elevar em 25,0% a cotação da carne, em relação a 2013. Do outro, o consumidor dá sinais de estar operando no limite dos gastos para seguir consumindo o produto.

Em um ano, o salário mínimo subiu 6,7%, quase vinte pontos percentuais menos que a carne.

Cortes como paleta e acém, de menor valor agregado e que geralmente puxam as vendas quando os preços sobem muito, estão 28,9% e 33,4% mais caros que no mesmo período de 2013.

Diante disso, somente uma absorção grande dessas altas pelo varejo impede que o consumo seja prejudicado.

Ou seja, não há muito espaço para valorizações das cotações da carne.

Com a arroba acumulando queda de 2,5% desde o início de maio, a tendência é que a pressão sobre as margens da indústria diminua e isso permita vender a produção por preços menores, se o frigorífico julgar necessário para estimular o consumo.

 

Por: Alex Santos Lopes da Silva

 

Fonte: Scot Consultoria

 

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