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Se o boi só tivesse traseiro…

A cotação do traseiro bovino no atacado fechou, ontem, a R$7,30/kg. Queda forte, de R$0,40/kg em relação ao dia anterior, mas ainda segue em patamar relativamente alto.

Veja só. O pecuarista em São Paulo vende um boi de 17@ (255 quilos), hoje, a R$86,00/@, ou R$5,73/kg, ou R$1.462,00/cabeça.

Portanto, se o boi gordo tivesse só traseiro, o frigorífico estaria vendendo a carcaça, no atacado, 27% mais cara do que pagou pelo boi. Seria, por arroba, R$109,50 contra R$86,00. Ou, por carcaça, R$1.861,50 contra R$1.462,00, considerando um boi de 17@.

Mas a carcaça é composta por 48% de traseiro, 39% de dianteiro e 13% de ponta de agulha. E ontem tanto o dianteiro quanto a ponta eram negociados a R$4,00/kg.

É por isso que o frigorífico estava apurando, pela carcaça no atacado, quase 3% menos do que pagava pelo boi. Era, por quilo, R$5,58 contra R$5,73. Em arrobas, R$83,76 contra R$86,00.

De toda forma, uma defasagem próxima de 3%, da carne para o boi, pode ser considerada atrativa. Afinal, nos últimos anos ela tem ficado acima de 10%.

Vale lembrar que carne responde por algo entre 80% a 85% da receita do frigorífico. (FTR)

 

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