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Resumo das notícias sobre o agribusiness nos jornais

MARFRIG NEGOCIA COMPRA DA SEARA E AVALIA DOUX
Com a "esfriada" nas negociações entre Marfrig Alimentos e Bertin para uma possível fusão, a empresa controlada pelo empresário Marcos Molina dos Santos negocia agora a compra da Seara, divisão de carnes da americana Cargill, e também conversa com a francesa Doux, da qual já adquiriu, em junho passado, a divisão de perus no Brasil. Procuradas, Marfrig e Cargill disseram que não comentam rumores de mercado. A Doux não respondeu à solicitação enviada por e-mail. A Cargill tem interesse em vender a Seara porque não está satisfeita com o desempenho de sua unidade de carnes no Brasil, que voltou a ter prejuízo em 2008 – de R$ 72,5 milhões, apesar do crescimento de 38% na receita líquida, para R$ 2,9 bilhões. (VE)

INDÚSTRIAS INVESTEM EM DEFENSIVOS BIOLÓGICOS
O mercado dos chamados defensivos agrícolas biológicos, que, em geral, prescindem da utilização de produtos químicos, é minúsculo dentro do universo total da indústria de agrotóxicos. Nos últimos tempos, contudo, têm se multiplicado as iniciativas das indústrias nessa seara. Em um universo de 1,4 mil agrotóxicos registrados, apenas 16 são biológicos. Em contrapartida, estão em andamento ao menos 50 processos para registros de novos produtos biológicos. O contingente atual dos biológicos representa apenas 1,14% do total de defensivos registrados no país. Se todos os 50 forem aprovados, essa fatia passará a 4,55%. O Ministério da Agricultura, um dos três órgãos responsáveis pelo registro de agrotóxicos no País. (VE)

SÃO PAULO TERÁ PRIMEIRA "FÁBRICA" DE NEMATOIDES DO PAÍS
Após dois anos e meio de pesquisas, a primeira "fábrica" de nematoides do País entrará em operação em Indaiatuba (SP) ainda neste ano. O negócio é fruto de uma parceria entre o Instituto Biológico, vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura, e a empresa de comercialização de biodefensivos Bio Controle. Os nematoides são vermes de até 1 milímetro cuja função é atacar pragas de plantas. A produção terá como foco o bicudo da cana-de-açúcar, que ataca a principal lavoura agrícola paulista. Segundo a Bio Controle, a estimativa é de uma produção inicial de nematoides para dois mil hectares de cana. O uso do nematoide para o combate de pragas pode ocorrer também na produção de flores, entre outros cultivos. (VE)

COTAÇÃO DO COURO SOBE COM ENTRADA DA JBS-FRIBOI
O mercado de couro verde, que vinha pressionado pela queda das exportações brasileiras do produto processado, dá sinais de recuperação. Uma das razões foi a entrada da JBS-Friboi no segmento de couro, avalia Fabiano Tito Rosa, analista da Scot Conultoria. Segundo a Scot, em cerca de 40 dias, o preço do couro verde saiu de R$ 0,45 o quilo para entre R$ 0,70 e R$ 0,80 no Brasil Central. Uma fonte do setor diz, que a demanda começa a se recuperar no exterior, o que também explica a valorização da matéria-prima, O couro verde é o subproduto do abate de bovinos que os frigoríficos vendem aos curtumes. A JBS nunca havia atuado em couro e vendia o subproduto no mercado. Agora, porém, fez uma parceria com o curtume BMZ para o processamento do couro que resulta do abate de bovinos. A empresa produz entre 20 mil e 22 mil peles por dia. (VE)

PRESIDENTE DO INCRA FAZ ACORDO COM MST PARA EVITAR PROTESTOS CONTRA LULA
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, fez acordo de última hora na noite de ontem com representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e pequenos agricultores de Roraima, para evitar um protesto do grupo na visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz ao Estado hoje – a primeira desde que o petista assumiu a Presidência. O acerto inclui repasse de verbas para famílias assentadas e pode custar o cargo do superintendente do Incra em Roraima, Titonho Bezerra. (OG)

BUNGE ESPERA POR ACORDO DE ACIONISTA PARA LEVAR A MOEMA
A Bunge aguarda um acordo entre os principais acionistas da companhia paulista Moema para efetivar a aquisição das usinas do grupo, afirmaram fontes familiarizadas com a negociação. Para a Bunge, só interessa comprar a Moema, se a múlti garantir o controle majoritário das usinas. É que das seis unidades do grupo, em apenas duas a Moema tem o controle majoritário. Em outras duas, a empresa tem participação de 50% e nas duas outras restantes, apenas participação minoritária, afirmaram as mesmas fontes. A Bunge garantiu a preferência para fechar a compra e está em processo de "due dilligence" (auditoria). O acordo de acionistas deverá ser concluído nas próximas semanas. (VE)

USDA ELEVA PROJEÇÃO PARA COLHEITA DE SOJA NO BRASIL
O Departamento de Agricultura dos EUA (Usda) elevou a projeção para a produção de soja no Brasil na safra 2009/10. Segundo o relatório do Usda, o País deverá colher 62 milhões de toneladas do grão na atual temporada, 2 milhões de toneladas a mais que a projeção de um mês atrás. No mundo, a produção deverá atingir 243,94 milhões de toneladas, ante previsão anterior de 242,07 milhões de toneladas. A reiterada perspectiva de aumento da produção global da oleaginosa foi uma das razões para a queda das cotações da soja na sexta-feira, em dia marcado por avanços nos preços da maioria das commodities agrícolas. Os contratos de soja com vencimento em novembro caíram 23,50 centavos de dólar na Bolsa de Chicago, para US$ 9,03 por bushel, o menor patamar em sete semanas. (VE)

BOVINOS GERAM BIOGÁS EM PROJETO PIONEIRO DE FAZENDAS DO PARANÁ
Com 10,5 mil habitantes, o município de Céu Azul, localizado no Oeste paranaense, abriga a primeira experiência brasileira de fornecimento de esterco de gado leiteiro para a rede pública de energia. "Pode parecer muito investir R$ 300 mil num sistema que trará economia mensal de R$ 2,5 mil/mês, mas estamos resolvendo um problema ambiental", justifica Mario Sossella, proprietário da fazenda StarMilk, onde o processo foi implementado. As 400 vacas em lactação da propriedade de 900 hectares produzem 13 mil litros de leite por dia e geram cerca de 80 toneladas diárias de estrume. Dois terços do investimento foram para o sistema de biodigestão onde se forma o gás, e para o gerador de 40 kVA, que produz a energia. Os R$ 100 mil restantes pagaram o sistema bidirecional que, em momentos de baixo consumo, remete o excedente da fazenda para a Companhia de Energia do Estado do Paraná (Copel), invertendo o fluxo, quando o consumo da fazenda supera a produção. (VE)

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