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Novo polo de produção de frutas ganha força na Chapada Diamantina

Em 2013, agropólo produziu quase 2 mil toneladas de frutas especiais.

Laranjas, goiabas, ameixas, maçãs e uvas chamam atenção pelo tamanho.

Na região das montanhas de pedra, uma terra produtiva faz brotar frutas ao redor da Chapada. São alimentos especiais como laranjas que chamam a atenção pelo tamanho, goiabas que chegam a formar cachos, ameixas, maçãs, tangerinas e uvas.

Na fazenda Bagisa, em Ibicoara, um dos destaques é a plantação de tangerina piemonte, uma variedade desenvolvida a partir de estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A goiaba fica com os pés tão carregados, que os produtores precisam colocar um tipo de cordão para segurar o galho e evitar que ele despenque de tantos frutos que carrega.

O artifício também é usado nos laranjais. Os pomares ficam carregados de laranjas produzidas a partir de sementes vindas de outros países, liberadas pelo Ministério da Agricultura, que chegam a pesar, em geral, mais de 500 gramas.

O manejo inclui ainda outras estratégias para manter a produção em alta, como o uso de técnicas agrícolas engenhosas. Entre os pés, nos corredores da lavoura, os produtores espalham feno, que funciona como uma “cobertura morta”, para barrar a incidência da luz solar, diminuir a temperatura, e dificultar o crescimento de mato. Outra estratégia que chama a atenção, são os enormes vimeiros, que podem alcançar até seis metros de altura.

Os vimeiros servem de barreira contra o vento, que alcançam até 18 quilômetros por hora nesta região. A ventania pode prejudicar as lavouras e as fileiras de vime funcionam com um paredão natural.

Os produtores do agropólo acreditam tanto na agricultura da Chapada que na Fazenda Progresso, uma das maiores produtoras de café e batata da região uma plantação experimental de uva já é encontrada com dois hectares plantados. Na fazenda Bagisa, o esforço pode ser visto na produção de maçãs.

No ano passado, o agropólo produziu quase 2 mil toneladas de frutas especiais, e mesmo com a seca que atingiu a região nos últimos dois anos, a expectativa é de que a produção seja mantida em 2014.

 

Fonte: Globo Rural

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