Comercialização do pimentão movimentou no ano passado R$ 10 milhões.
A 60 km de Brasília são colhidos, por ano, 8 mil toneladas da hortaliça.
O Núcleo Rural Taquara fica a 60 quilômetros de Brasília, uma pequena vila onde vivem 6 mil pessoas, a maioria depende do pimentão. Oito mil toneladas da hortaliça são colhidas por ano.
Em uma lavoura com 16 hectares, a metade é irrigada. A variedade paloma é a grande estrela. Olivan Peres colhe mil caixas de 11 quilos por semana e consegue, em média, R$ 20 por cada uma. Com o negócio prosperando, ele passou a investir em mecanização.
A pulverização dos agrotóxicos é feita com um mini trator que passa com facilidade entre os canteiros. Agora, o agricultor está investindo em estufas, o pimentão fica protegido do sol, da chuva e de algumas pragas, por isso, ele consegue colher o ano todo. O pimentão se desenvolve melhor em áreas com temperatura acima dos 20ºC.
A qualidade é tão superior que a produção em estufas pode render até três vezes mais do que é produzido em campo aberto. Em outra propriedade, o agricultor Maurício Resende consegue colher, em média, 7 toneladas por ano em uma área de 350 metros quadrados.
A comercialização do pimentão produzido em Planaltina movimentou no ano passado R$ 10 milhões. A maioria dos agricultores do Núcleo Rural Taquara faz parte de uma cooperativa que conta com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Segundo o agronômo que presta assistência técnica, Fabiano Carvalho, a perspectiva é de crescimento para o setor.
Fonte: Globo Rural
