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Ministério assina convênio com universidade alagoana para conservar material genético de caprinos e ovinos

Muitas raças estão ameaçadas de extinção devido à seca no Semiárido brasileiro.

Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA-UFAL) assinaram na semana passada um termo de cooperação para a conservação e o melhoramento de espécies com risco de extinção. Serão conservados os materiais genéticos de caprinos das raças Marota e Moxotó e da espécie ovina das raças Rabo Largo e Cara Curta.

Os caprinos e ovinos tiveram origem no Nordeste, região do Semiárido brasileiro, onde muitas raças estão ameaçadas de extinção devido à seca.

– É nosso dever dedicar esforços para que as raças originadas na região mantenham-se conservadas, não apenas para um possível uso futuro, mas principalmente, para uma utilização associada à sustentabilidade – afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.

De acordo com Rocha, a substituição das raças nativas vem crescendo devido à falta de medidas especiais para seu uso sustentável e conservação, proporcionando aos criadores o apoio adequado.

– Para o bem das futuras gerações, os recursos genéticos vegetais e animais devem ser considerados como um dos maiores patrimônios históricos, culturais e ambientais da região Nordeste – diz Rocha.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011 o rebanho brasileiro de ovinos era de 17,6 milhões de cabeças, e o de caprinos, de 9,38 milhões de cabeças. O país é o oitavo maior criador desses animais no mundo.

 

Fonte: FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DA BAHIA

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