O milho chegou a ser negociado a US$7,00/bushel, com vencimento para junho de 2009, um novo recorde para o período. No acumulado do ano o cereal já obteve 47% de reajuste, depois de 4 anos seguidos de constante incremento.
As notícias de que o excesso de chuvas chegue a “adiar” o plantio de cerca de 1,7 milhões de hectares, além da expectativa de diminuição de produtividade de 2 sacas/hectare reajustaram todos os vencimentos dos contratos. As preocupações dos criadores de gado, que na sua maioria tem alguma modalidade de confinamento naquele país, chegaram aos ouvidos dos dirigentes políticos, que já começam a cobrar garantias de fornecimento da matéria-prima.
A soja não ficou longe no problema climático e no reajuste de seus preços. Somente na semana passada, houve um incremento de 6,9%. A área plantada alcançou os 69% na última semana, contra a média de 81% dos últimos cinco anos.
De qualquer modo, as duas commodities seguem acompanhando as cotações do petróleo e a desvalorização do dólar americano frente à maioria das moedas mundiais. (JA)
