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Maior vitrine para o Cavalo Pantaneiro começa em Poconé

Poconé, município localizado a cerca de 100 quilômetros de Cuiabá, está abrigando desde o dia 04 de setembro mais uma edição da 3ª Festa do Laço Comprido. O valor da premiação é o principal atrativo de um dos eventos esportivos mais importantes do país voltados para divulgar a raça: meio quilo de ouro e duas motos zero quilômetro. Este é o segundo ano, consecutivo, que os organizadores oferecem a maior premiação, neste tipo de competição, no Estado. A competição termina no domingo.

A expectativa é ter laçadores mato-grossenses, de Mato Grosso do Sul e até do sul do país, como Rio Grande do Sul, em busca do primeiro lugar. “Este ano, esperamos superar em 20% o número de participantes registrados em 2013 e colocar em todos os dias da festa cerca de 10 mil pessoas dentro do Haras”, diz confiante Luiz Rodolfo Paes de Barros, da Estância Taiamã que junto com Sérgio França, do Haras Santa Rita, Antônio Henrique de Aquino Teixeira, da Fazenda São Benedito e Luciano Leite de Barros, da Fazenda Rancharia, promovem o evento.

A movimentação da festa, no ano passado, para os criadores do Cavalo Pantaneiro é a garantia de que este é o caminho para abrir ainda mais mercado para a raça. “As provas de laço comprido incentivam a divulgação da raça e o nosso retorno é concreto. O cavalo já está sendo ainda mais valorizado no mercado. Tem animal que valia R$ 5 mil e depois de vencer uma dessas provas, está cotado em R$ 25 mil. Temos que focar mais em eventos exclusivos com a raça”, reconhece o presidente da Associação Brasileira de Cavalo Pantaneiro (ABCCP), com sede, em Poconé, Antônio Henrique Teixeira.

O objetivo é fomentar as aptidões da raça em todo o Brasil, a rusticidade moldada pelas adversidades do Pantanal, através da seleção natural, torna o cavalo ideal para outras regiões do país com um desempenho ainda melhor já que mantém as características de resistência e versatilidade, asseguram os criadores do pantanal mato-grossense.

LEILÃO – Como parte da programação da 3ª Festa do Cavalo Pantaneiro, o Leilão Evolução da Raça, será realizado hoje, a partir das 20h. Nesse momento, afirmam os criadores, é quando se dá a consolidação do potencial econômico do animal no mercado. Ao todo, 40 lotes vão ser leiloados, destes 10 são cavalos, especialmente, voltados para competições do laço comprido. A cada leilão, esta também é a terceira edição, os números aumentam tanto em volume de comercialização, quanto em interessados na raça.

Em 2013, o Evolução da Raça, foi segundo maior leilão do segmento, em média e em arrecadação, no Estado, realizado durante a 2ª Festa do Laço Comprido, com a comercialização 45 lotes. O valor médio ficou em R$ 21 mil. “Até pouco tempo atrás, cada lote era cotado em média por R$ 14 mil, agora, o valor chega a ter um incremento de 50%. A demanda por cavalos para o trabalho nas fazendas provocou este aumento nas vendas a partir de 2012”, explica Luiz Rodolfo Paes de Barros, da Estância Taiamã. O faturamento total girou em torno de R$ 1 milhão.

Animais com preços bem acima da média como a égua Esperança do São Benedito, vendida por R$ 78 mil para Sérgio França, do Haras Santa Rita e Beto Mantovani, da Fazenda Caravaggio. Também superou a expectativa, o arremate do cavalo Vapor da Rancharia, vendido para Agropecuária São Benedito por R$ 54 mil. Outro grande destaque foi a recordista da raça, Herança da Promissão que comercializou 7 embriões por um total de 200 mil reais. “Este resultado é um termômetro do bom momento do cavalo Pantaneiro. No ano passado, foram 27 novos compradores durante o leilão o que comprova que a resistência, beleza e desempenho do animal estão sendo valorizados”, avalia Luiz Rodolfo.

 

Fonte: Diário de Cuiabá

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