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Gado indiano revolucionou pecuária

É fácil entender a importância que a importação do gado indiano para o Brasil teve para a história da agropecuária nacional. “Antes do seu Celso (Garcia Cid) e de outros três produtores importarem o gado, a média de abate de um boi era de sete anos. Ou seja, levava sete anos para ele ganhar o peso de mais ou menos 14 arrobas para poder matar. Hoje, estamos matando boi com dois anos, dois anos e meio de vida.

A média de abate de um Nelore em nossa fazenda no Pantanal é de três anos. Isso que é um gado pantaneiro, não é um gado da qualidade que nós temos aqui no Paraná. Mas de sete para três anos, ou, num gado precoce, para dois anos, é muita diferença”, explica o pecuarista Ildefonso dos Santos Júnior. “A contribuição genética desse gado foi muito grande, revolucionou toda a pecuária nacional”, emenda.

Ildefonso Júnior é comedido ao analisar qual a contribuição que seu pai pode ter dado a Londrina nos mais de 50 anos em que ele viveu aqui. “O setor dele era de produção pecuária. Ele teve muita participação nas exposições agropecuárias, desde a primeira. Foi sempre da diretoria da Sociedade Rural do Paraná e ajudou bastante na organização das feiras. No começo da SRP, que era uma associação rural e tinha poucos recursos, havia muito voluntário. Ele nunca ganhou nada lá, nunca teve um salário, mas sempre trabalhou, registrou muito gado”, afirma. 

 

Fonte: Folha Web

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