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Frigoríficos voltam a exportar carne bovina in natura para a UE

Inicialmente a União Européia (UE) havia liberado 106 fazendas para fornecer gado/carne para o bloco. Depois, o número recuou para 97.

São poucos fornecedores, sendo que mais de 80% estão concentrados em Minas Gerais. O que, mesmo para esse Estado, ainda não é nada representativo.

Diante disso, acreditava-se que os frigoríficos esperariam a lista ganhar mais corpo, para aí sim retomar as negociações com a UE.

Mas não foi o que aconteceu. Em Minas Gerais já começou a “luta” por animais que possam atender a demanda européia. Duas indústrias já adquiriram gado e realizaram embarques. Uma delas chegou a pagar R$12,00/@ a mais do que o preço referência do boi gordo na região, por pouco mais do que mil cabeças.

Agora que uma leva de carne foi produzida e embarcada, os negócios tendem a travar de novo. Afinal, o número de fazendas é tão reduzido que, muito provavelmente, não gera fluxo de abate semanal e, muito menos, diário.  

Se mesmo sobre essas condições, os frigoríficos retomaram as exportações para a UE – e com um ágio extremamente significativo para o boi gordo, em relação ao preço base -, é sinal de que, realmente, não dá para abrir mão desse mercado.

A União Européia paga, em média, mais do que o dobro do que pagam outros clientes, como Rússia e Oriente Médio, pela carne in natura brasileira. Dependendo do corte, a diferença é ainda mais gritante. De acordo com informações do Cepea, o filé mignon que vai para a Europa vale, por exemplo, cerca de R$55,00/kg. (FTR)

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