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Exportação de leite puxa preço ao produtor na Nova Zelândia

Nova York, 27 – Os produtores de leite da Nova Zelândia devem receber mais pelo leite produzido neste ano em razão da crescente demanda chinesa. Tendo em vista esse aumento de poder de compra, o banco central neozelandês (RBNZ) já planeja elevar a taxa básica de juros (OCR) no país, atualmente em 2,5%.

Em meio a outros sinais positivos sobre a economia nacional, analistas avaliam que a OCR possa ser elevada de 0,25 a 0,75 ponto entre março e junho. A indústria de laticínios é a espinha dorsal da economia da Nova Zelândia, representando cerca de um quarto de sua receita de exportação.

A Fonterra, maior companhia de laticínios do país e que controla cerca de um terço das exportações mundiais de lácteos, já anunciou que vai pagar 8,65 dólares neozelandeses (US$ 1 = 1,19 dólar neozelandês) por quilo de sólidos totais de leite aos seus 10.500 associados no ano comercial vigente, que se encerra em 30 de maio. Trata-se de uma injeção superior a 600 milhões de dólares neozelandeses na economia, diz Nathan Penny, do ASB Bank. Na última temporada, o pagamento por quilo foi de 5,84 dólares neozelandeses.

Esse pagamento dará um “grande impulso para a renda no setor rural e será um dos principais pilares de crescimento da economia da Nova Zelândia em 2014”, diz Anne Boniface, economista sênior do Westpac Bank.

A China é o principal destino das exportações de laticínios da Nova Zelândia. No ano passado, o país exportou 4,1 bilhões de dólares neozelandeses. Desse total, 1,2 bilhão de dólares neozelandeses foram apenas para o gigante asiático, um incremento de 92% sobre 2012. 

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

 

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