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Estiagem preocupa criadores de ovelhas do centro-oeste de SP

Com o pasto seco, os gastos com alimentação aumentaram. 

Os animais estão demorando mais tempo para irem para o abate. Em São Paulo, a estiagem está prejudicando os criadores de ovelhas. Sem pasto para alimentar os animais, a alternativa é recorrer ao confinamento, só que o custo aumenta.

Em uma fazenda em Guaimbê, no centro-oeste paulista, o rebanho de mais de 100 mil ovelhas está sofrendo com a estiagem prolongada. Com o pasto muito seco, as ovelhas perderam peso e estão mais sensíveis às doenças e enquanto não chove, os produtores têm investido em suplementos alimentares, o que eleva os gastos da propriedade. Normalmente, um cordeiro fica seis meses na criação de pasto, mas por causa da seca, os produtores tiveram que aumentar o tempo de cuidados e o cordeiro tem ficado, em média, oito meses em tratamento.

Para acelerar o processo de engorda dos cordeiros durantes a estiagem, muitos criadores recorrem ao confinamento em espaços como um que fica em uma universidade de Marília, mas esse é um processo que aumenta em até 30% o custo de produção.

O zootecnista responsável por um dos espaços de confinamento de ovelhas, Cledson Augusto Garcia, diz que a procura aumentou pelo menos 30% de abril até agora. “É interessante porque é bom para o produtor, que muitas vezes não tem estrutura de confianamento e aí acaba vendendo, aumentando o lote para vender para o frigorífico, então isso acaba organizando a cadeia produtiva e para o produtor, com certeza, ele também tem a sua rentabilidade”.

 

Fonte: Globo Rural

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