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De olho nos custos do confinamento

Levantamento da Scot Consultoria aponta que, entre fevereiro de 2008 e fevereiro de 2009, os preços médios do boi magro, considerando as principais praças pecuárias do Brasil, reagiram 27%. Para o boi gordo a alta foi de 12%.

O boi magro responde por algo entre 65% e 75% do custo total do confinamento. Portanto, o comportamento dos preços não favorece os confinadores. Pode-se argumentar que nos últimos meses a cotação do boi magro recuou de forma significativa, mas o problema é que o boi gordo “foi atrás”.

É verdade que o custo da arroba engordada no confinamento diminuiu, pois a dieta este ano está, em média, 17% mais barata.

De toda forma, a cotação do boi gordo em São Paulo está em R$82,00/@, para um custo no confinamento que hoje oscila entre R$85,00/@ e R$90,00/@, dependendo dos parâmetros técnicos, da escala e dos dias de cocho.

Não bastasse, a BM&F aponta para o boi gordo cotações entre R$80,00/@ e R$82,50/@ na entressafra deste ano. Tem-se, portanto, uma séria ameaça à viabilidade do confinamento, principalmente do chamado confinamento exclusivo, o que pode afetar negativamente o crescimento da atividade este ano (considerando também os efeitos do encarecimento e da falta de crédito).

Estas e outras questões relativas ao mercado, aos custos, ao desempenho e às estratégias de engorda de bovinos em confinamento serão abordadas no 4º Encontro Confinamento: Gestão Técnica e Econômica, nos dias 11, 12 e 13 de março. O evento é organizado pelas consultorias Scot e Coan.

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