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Cultivo de alimentos biofortificados é testado por agricultores do Piauí

Tecnologia torna os produtos mais nutritivos e o ciclo de cultivo é menor.

Variedades de legumes tem 20 vezes mais nutrientes que os tipos comuns.

O cultivo de alimentos biofortificados está sendo testado por pequenos agricultores do Piauí. A tecnologia, desenvolvida por pesquisadores, torna os produtos mais nutritivos. Outra vantagem: o ciclo de cultivo é menor.

Dos cinco hectares cultivados em um assentamento que fica a seis quilômetros do centro de Oeiras, um guarda um plantio bem especial: o cultivo de alimentos biofortificados.

São variedades de legumes com 20 vezes mais nutrientes que os tipos comuns, conseguidas por meio de uma seleção feita por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Universidade do Piauí. O aumento da quantidade de ferro, zinco e vitamina A, por exemplo, é uma tecnologia que já chegou às mãos de pequenos agricultores no início deste ano.

O assentamento é pioneiro no cultivo de biofortificados no interior do Piauí e foi apostando nas vantagens do cultivo, que as famílias abraçaram a proposta para tocar a plantação de feijão, mandioca e batata. Mais de 200 agricultores já testaram o cultivo.

Além do potencial nutritivo, a tecnologia biofort reduz pela metade o tempo de cultivo. No caso da batata, por exemplo, cai de seis para apenas três meses, sem falar no ganho de produtividade. E tudo é acompanhado de perto por uma empresa especializada em projetos agrícolas.

O cultivo de alimentos biofortificados foi introduzido em algumas escolas públicas de Oeiras. Em uma delas, por exemplo, os alunos criaram uma horta, onde cultivam batatas e vários tipos de hortaliças.

O cuidado com os canteiros é quase uma disciplina, que já faz parte da rotina dos estudantes que tiveram acesso à tecnologia biofort através de um projeto também apoiado pela Embrapa. Com o auxilio de técnicos, eles dominaram o manejo e hoje consomem tudo o que produzem.

 

Fonte: Globo Rural

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