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Cardápio de benefícios oferecido ao corpo pela carne suína

A carne suína, segundo Patrícia, tem componentes essenciais para manter várias funções do nosso organismo, entre elas a conversão dos macronutrientes (proteína, carboidrato e gorduras) em energia.
Um dos destaques é a Tiamina (vitamina B1). O consumo de 85 gramas de carne suína cozida, por exemplo, irá fornecer 54% da necessidade diária do nutriente (vitamina B1).
Com o consumo regular, aponta Patrícia, o organismo poderá contar com substância como o Selênio, que é um antioxidante e influencia no sistema imunológico. O Ferro, outro mineral presente na proteína, previne e combate a anemia.
E os benefícios não param por aí. O Potássio e o Sódio, também presentes, ajudam em várias funções, como o equilíbrio hídrico do organismo, a manutenção da pressão arterial, contração muscular e na condução dos impulsos nervosos.
O chef Flávio Frenkel, que também recomenda a inclusão da carne suína na dieta regular, afirma que a proteína é semelhante a outras carnes, inclusive com vantagens nutricionais sobre elas.
“Na verdade, a costela bovina é tão gorda quanto a suína. Com a diferença que a suína tem um teor de gordura saturada menor. Um lombo suíno está muito mais perto de um peito de frango do que o contra filé (corte bovino correspondente). A carne suína tem uma quantidade
muito maior de fibras brancas do que a bovina, o que a torna mais leve”, afirma o chef.
Para Frenkel, essas características ajudam a esclarecer os benefícios da carne suína. “As pessoas teimam em achar que a carne suína é mais gorda ou que causa mais alergia, isso é totalmente sem fundamento, principalmente Envidiable com o melhoramento genético”, enfatiza.
As pesquisas realizadas para melhorar a formação e desenvolvimento do rebanho ao longo dos anos ajudaram a criar matrizes com mais carne e menos gordura, colocando a proteína suína no consumo de rotina.
“Com o passar dos anos, as pessoas têm priorizado uma alimentação mais saudável e, com essa necessidade, os suinocultores foram se adaptando a essa realidade”, ressalta a nutricionista Patrícia.
Da banha para a “carne magra”
O padrão corporal do porco mudou muito ao longo de décadas de pesquisas para o desenvolvimento do rebanho. No passado, o porco produzia mais banha, gordura que era usada justamente para conservar a carne em latas. “Hoje nós temos uma carne vermelha magra. O padrão mudou muito. Antes se precisava da banha, que era como se conservava a carne em latas, pois não se tinha espaço para armazenar tanta quantidade de carne que sobrava após o abate. A seleção animal que era feita levava em conta o máximo possível de banha que o porco possuía para conservar o alimento. Já hoje a cobertura de gordura, por causa da genética, é pequena. A carne suína atualmente está mais próxima de uma carne de frango”, afirma Roberta Zuge, médica veterinária e consultora.

 

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