No decorrer de julho as cotações do boi gordo, na média de 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, reagiram, em reais, 5%. Foram 24 correções positivas, sendo que em 4 regiões (Dourados – MS, Campo Grande – MS, Três Lagoas – MS e Marabá – PA) os preços ficaram estáveis. Não houve recuos.
Os três maiores aumentos foram registrados em Pelotas – RS, com 13,9% (R$1,98/kg para R$2,25/kg), Belo Horizonte – MG, com 9,6% (R$52,00/@ para R$57,00/@) e Sudoeste do Mato Grosso, com 9,3% (R$54,00/@ para R$59,00/@).
Em relação “ao fundo do poço” – junho de 2006, quando foi registrado em São Paulo, em reais corrigidos pelo IGP-DI, a cotação mais baixa dos últimos 50 anos – os preços do boi gordo reagiram forte
A tendência é que o mercado se mantenha firme, uma vez que há pouco gado disponível para abate. Além de ser entressafra, é preciso considerar o ajuste produtivo em função de mais de 4 anos de abate de matrizes e redução de investimentos. É o ciclo pecuário funcionando. (FTR)
