Em São Paulo já são registrados negócios, com boi gordo, a R$94,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Mediante câmbio de R$1,60 por US$1,00, tem-se uma arroba próxima a US$59,00. Em outras palavras, é quase um boi de US$60,00/@.
Não custa lembrar que, há alguns poucos anos, a referência para o boi, de São Paulo, era algo entre US$20,00/@ e US$25,00/@.
Já mostramos outras vezes, nesse mesmo espaço, que o boi do Brasil é, de longe, o mais “caro” da América do Sul. Na Argentina a arroba vale hoje algo entre US$34,00 e US$35,00. No Uruguai está próxima de US$44,00, ficando um pouco acima disso no Paraguai.
O boi do Brasil, de qualquer praça, também já vale mais do que o da Austrália, negociado entre US$37,00/@ e US$37,50/@. Tal situação leva à perda de competitividade da carne brasileira no mercado internacional.
A boa notícia é que nos Estados Unidos, graças a um forte ajuste produtivo e ao aumento dos custos de produção, o boi gordo também entrou numa escala de alta. Em abril era negociado a US$59,00/@. Em maio, porém, ultrapassou os US$62,00/@, e hoje já se fala em cotações acima de US$70,00/@.
Que continue assim. (FTR)