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Amendoim: produção integrada trará mais qualidade e segurança ao produto

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no final do ano passado a Norma Técnica Específica para a Produção Integrada do Amendoim (NTE-PI Amendoim). O objetivo é promover a produção de amendoim de qualidade, por meio de um sistema de produção planejado e eficiente. O produtor que obtiver a certificação da PI Amendoim poderá identificar o seu produto com o selo “Brasil Certificado”.

A NTE-PI Amendoim é composta por 14 áreas temáticas, com orientações obrigatórias, recomendações e proibições. Por exemplo: é obrigatório que um profissional devidamente capacitado seja o responsável técnico pela produção; é obrigatório que o monitoramento de pragas seja realizado e registrado, bem como os critérios para aplicação de agrotóxicos nas lavouras; é recomendado capacitar os produtores em atividade de organização associativa; é recomendado realizar o plantio em área irrigada, visando prevenir a contaminação por aflatoxinas; é proibido utilizar sementes sem origem atestada e registro no Mapa; é proibido beneficiar simultaneamente lotes de Produção Integrada e convencional.

“Esta é uma grande contribuição à cadeia produtiva do amendoim no Brasil. Nos últimos anos, o aperfeiçoamento dos processos produtivos, de pós-colheita e comercialização, resultaram em aumentos na produção em função de aumentos em produtividade, atendendo a exigentes controles de qualidade nos mercados interno e externo. A PI Amendoim promove a melhoria da produção e possibilita que o acesso aos mercados mais exigentes seja ampliado, principalmente por meio da capacitação contínua dos responsáveis pela produção, da rastreabilidade e do controle de riscos”, avalia a pesquisadora da Embrapa, Taís Suassuna, coordenadora do projeto que serviu de base para formulação da norma.

A Produção Integrada inclui no processo de certificação a proteção ao meio ambiente, condições de trabalho, saúde humana e viabilidade econômica. “A Produção Integrada estabelece os meios para assegurar a identificação da origem do produto e a rastreabilidade dos processos ao longo da cadeia produtiva, por isso é um instrumento importante para aumentar a competitividade do setor produtivo”, diz a pesquisadora.

Além do amendoim, o Mapa publicou Normas Técnicas Específicas para arroz, trigo, uva para processamento, feijão, flores e plantas ornamentais, tomate de mesa tutorado, gengibre, inhame, taro, graviola, atemoia e pinha.

Para mais informações sobre a Produção Integrada, entre em contato com o Ministério da Agricultura: (61)3218.2390 ou producao.integrada@agricultura.gov.br.

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