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ABPA vê queda de 12,34 % no volume de carne suína exportado em maio

Em receita, houve incremento de 6,63%

As exportações brasileiras de carne suína (in natura e processados) atingiram 38.441 toneladas em maio, queda de 12,34% sobre igual período do ano passado. Já em receita, houve incremento de 6,63%, para US$ 121,62 milhões, com um preço médio também 21,65% maior.

Os dados foram divulgados há pouco pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

“A elevação do preço internacional de carne suína se deve a um dos fatores que têm sido apontados por nós nos últimos meses: a redução dos volumes de carne suína no mundo, em decorrência de eventos sanitários em mercados produtores, como a Europa e os Estados Unidos”, disse, em nota, o vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.

No acumulado do ano, o Brasil embarcou 191.898 toneladas, com receita de US$ 531,62 milhões, queda de 4% no volume e de 0,03% no valor, em relação a igual intervalo do ano passado. O principal destino da carne suína brasileira em maio foi a Rússia, com 14.495 toneladas (37,71% do total exportado). Na sequência aparecem Hong Kong, com 8.355 toneladas (21,73%), Angola, com 4.007 toneladas (10,42%), Cingapura, com 2.809 toneladas, e Uruguai, com 1.961 toneladas.

Conforme a ABPA, a Rússia “confirma a intenção de manter o Brasil como o seu provedor especial de carne suína”. “Na prática, os russos estão materializando a informação que transmitiram ao ministro da Agricultura, Neri Geller, no final de maio, que a Rússia terá necessidade urgente de carnes e que dará tratamento especial ao Brasil”, destacou a entidade no comunicado.

A Rússia aumentou em 2,92% as compras do Brasil em maio, em relação a maio de 2013. Em receita, a elevação foi bem mais expressiva, de 54,83%. De janeiro a maio, a Rússia importou 61.527 toneladas de carne suína brasileira, por US$ 224,02 milhões. Houve um aumento de 9,29% em volume e de 33,58% em receita, na comparação com o mesmo intervalo de 2013.

“É muito bom termos a Rússia como um cliente interessado em adquirir volumes crescentes de carne suína brasileira, que sobressai em qualidade e sanidade. Neste momento, em que um dos grandes problemas na área de proteína animal, no mundo, é a diarreia suína epidêmica (PEDv), que afeta a produção dos Estados Unidos, do Canadá e do México, o Brasil é visto como um fornecedor confiável e estável”, afirmou o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

“Temos recebido inúmeras consultas de países importadores, justamente por estarmos conseguindo manter nossos rebanhos livres de doenças que acometem suínos em outras partes do mundo.”

 

POR ESTADÃO CONTEÚDO

FONTE GLOBO RURAL

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