Chuva ainda não foi suficiente para aliviar a situação dos agricultores.
Na região centro-oeste, os açudes estão cada dia mais secos.
No centro-oeste de São Paulo, a chuva ainda não foi suficiente para aliviar a situação dos agricultores. Em Cerqueira César, legumes, frutas e verduras não se desenvolveram por causa da estiagem e os açudes da região estão mais secos a cada dia que passa.
A longa estiagem deste ano mudou a rotina no sítio de José Aparecido. Alguns cultivos atrasaram e outros nem vingaram. A berinjela e alguns pés de alface secaram. A cenoura e a abobrinha não cresceram o suficiente. O calor atrapalhou o desenvolvimento dos morangos e queimou a couve. O milho também foi atingido e, pela primeira vez em três anos, eles precisaram irrigar a melancia, mesmo a fruta sendo resistente às altas temperaturas.
O nível dos açudes que ajudam a regar a horta estão cada vez mais baixos. Além dos prejuízos, o feirante precisou investir em um sistema de irrigação.
No sítio de Vicente Pavan, também em Cerqueira César, a seca também atingiu os açudes. Ele criava peixes em três tanques, mas apenas um ainda resiste à falta de chuva. Dois secaram completamente e a imagem que ficou foi a do solo rachado. Para que os peixes não morressem, Vicente fez a soltura na represa de Jurumirim.
Das mais de 10 fontes que minavam água no sítio, só sobrou uma e a quantidade de água é suficiente apenas para abastecer a casa.
Por:Adolfo Lima
Fonte: Globo Rural
