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Estiagem atrasa o início dos tratos culturais nas lavouras de café de MG

Déficit hídrico nas lavouras do sul do estado continua alto.

Este ano choveu apenas 40% do que ocorreu em todo o ano passado.

Mesmo com a volta da chuva ainda tímida, a situação é preocupante nas lavouras de café do sul de Minas Gerais.

Do início do ano até agora, choveu apenas 40% do esperado para o período e uma lavoura de 60 hectares, em Três Pontas, sofre os efeitos. A produção deste ano foi 25% menor que a da safra de 2013 e para 2015, a preocupação é ainda maior, já que os galhos das plantas cresceram pouco e a florada foi irregular.

As chuvas que caíram na região ainda não foram suficientes para umedecer o solo. A terra está seca e segundo dados da Fundação Procafé, este ano choveu, em média, 60% menos que no mesmo período do ano passado.

Além de provocar a queda na produção, a estiagem também deixou o cafezal mais fraco, facilitando o ataque de pragas e o aparecimento de doenças, e sem chuvas, está ainda mais difícil fazer os tratos culturais, como a adubação de solo, que ajuda a proteger a planta.

Na fazenda de José Márcio Rocha, em Campo do Meio, o cafezal está recebendo as adubações com um mês de atraso por causa da seca. O solo precisa de umidade para conseguir absorver os nutrientes e os trabalhos só começaram graças a chuva que caiu nos últimos dias.

Para André Luiz Garcia, agrônomo, para que as lavouras se recuperem é preciso chover muito nos próximos meses. “Nós precisamos de 400 milímetros de chuva até dezembro em quantidade moderada, também não adianta vir chuva pesada”.

 

Por: Manoela Borges

Fonte: Globo Rural

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