Com pouco mais de seis meses de vigência, o embargo declarado pela Rússia às carnes da União Europeia começa a ser desmontado.
No final da semana passada, representantes dos serviços veterinários da Comissão Europeia reuniram-se em Berlim, Alemanha, com seus homólogos russos, chegando a resultados que – de acordo com a entidade do bloco europeu que trata das exportações de carnes (UECBV, na sigla em inglês) – deve redundar na retomada das vendas de diversos produtos da suinocultura da UE para o mercado russo.
Quase ao mesmo tempo, porém, o Ministério da Agricultura da França anunciava ter firmado acordo de princípios pelo qual a Rússia libera a importação de suínos vivos, vísceras e banha suína de origem francesa. Os primeiros embarques estão previstos para as próximas semanas.
Ressalve-se que o embargo russo à suinocultura europeia foi estabelecido no início de 2014, sendo portanto anterior à proibição mais ampla (abrangendo todas as carnes) decretada em agosto por razões políticas.
No caso dos suínos, especificamente, as razões foram de ordem sanitária. Então, para justificar o embargo, a Rússia recorreu ao fato de uma parte oriental do bloco europeu ter sido afetada por um surto de peste suína africana.
Controlado o problema, a Rússia reabre suas portas aos produtos suínos europeus. E, tudo indica, passa por cima do embargo declarado no segundo semestre. Ou seja: novas portas ainda podem ser abertas.
Fonte: Avisite
