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Em RO, ribeirinhos ainda sofrem os reflexos da cheia do Rio Madeira

Produção agrícola caiu consideravelmente.

Muitos agricultores agora têm medo de plantar à beira do rio novamente. O Rio Madeira está no período de vazante, cerca de um metro abaixo do nível normal para esta época do ano, mas os reflexos da cheia histórica deste ano ainda são visíveis.// as áreas que foram abandonadas pelos ribeirinhos parecem pequenas cidades fantasma. As casas ainda guardam as marcas do nível da água.// as que ficavam mais próximas ao rio foram destruídas.// as lavouras que ficavam às margens também foram devastadas.// sobrou apenas areia.

Em Cavalcante moram cerca de 105 famílias que moravam do outro lado do rio em Terra Caída e Curicacas e hoje tentaram encontrar um lugar aqui, num barranco bem alto pra tentar fugir da enchente.

No alto, as casas estão protegidas.// mas as lavouras, nem tanto, porque é na margem do rio que estão os nutrientes necessários para a chamada agricultura de várzea.

Aldeir França vai esperar um pouco mais para voltar a plantar na beira do rio.// ele produzia principalmente feijão e melancia.

O reflexo é a queda na produção, que já chega a aproximadamente 70%, o que reflete também no movimento das cargas nos barcos que fazem o transporte na região. O agricultor Adalberto Pantoja estava acostumado a levar a produção de barco para Porto Velho.// nesta viagem está levando apenas vinte melancias e oito sacas de açaí.

Sonora (no barco) com adalberto pantoja – produtor rural (Esse ano em todo canto a melancia não prestou e vários tipos de planta, o feijão. Sai e da o queima alguma coisa assim e finda morrendo).

 

Por: Andréia Fortini

Fonte: Globo Rural

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