O parto induzido em éguas é fácil, tanto com o feto vivo tanto como ele morto.Entretanto, é utilizada para o tratamento de distocia, nas seguintes indicações: nas gestações bicornual com ou sem flexão do útero;durante a parturição quando há a ruptura do útero, laceração grave da vagina ou edema exagerado nas regiões vulvo-vaginal e perineal; má apresentação de membros compridos; torção uterina a termo; circunstâncias em que ocorreu prolapso da bexiga ou reto.
Devem-se tomar cuidados com a higiene, pois os equinos são mais sensíveis a problemas infecciosos que os bovinos, assim, devem ser encaminhados ao centro cirúrgico ou locais apropriados redobrando os cuidados em relação à técnica cirúrgica e uso de antibióticos.
Para a realização do procedimento são recomendadas várias técnicas cirúrgicas como: do flanco esquerdo ou direito e ventro-lateral, porque opera o lado que permitir melhor acesso ao corno uterino grávido, e ainda a incisão na linha media.
No pós-operatório, é aplicado uma injeção de anatoxina tetânica, ouantibioticoterapia e fluidoterapia, deve ser dado ao animal uma dose pequena de ocitocina intra-venosa (50 UI) para auxiliar na involução e expulsão das membranas e fluídos.
Portanto, para se obter sucesso em cesarianas o veterinário deve avaliar antes a viabilidade do feto, o fator econômico do caso, além da sua habilidade e a existência de condições cirúrgicas.
