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Soja testa algumas ligeiras altas em Chicago, mas portos do Brasil mantêm estabilidade nesta 3ª feira

Os preços da soja negociados nos portos do Brasil registram, nesta terça-feira (7), mais um dia de estabilidade diante da pouca movimentação do dólar frente ao real e das oscilações tímidas nesta sessão na Bolsa de Chicago. Em Rio Grande, tanto a referência do mercado disponível, quanto do futuro não exibiam mudanças em relação ao fechamento de ontem e apresentavam, respectivamente, R$ 74,00 e R$ 77,50 por saca.

“A semana da soja no Brasil começa quase sem negócios, apenas entregas de um ou outro contrato por produtor que conseguiu colher e quase nada de outras posições”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze son Consulting. As vendas, afinal, não são efetivadas com os indicativos nos portos ainda abaixo dos R$ 80,00.

No quadro internacional, as cotações parecem se ajustar diante dos já conhecidos fundamentos e das expectativas para o novo reporte do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega na próxima quinta-feira, dia 9. Alguns dos números mais esperados são os da América do Sul, em especial os da Argentina, depois dos sérios problemas de clima enfrentados nesta temporada.

Além disso, analistas ouvidos pelo portal Granny internacional Agrimoney afirmam ainda que a cada dia ganham força as especulações sobre a nova safra de grãos dos Estados Unidos e a disputa por área entre milho, trigo e a soja, a qual deverá ganhar um pouco mais de espaço nesta próxima temporada, de acordo com as primeiras projeções.

“Milho e soja continuam disputando acres, e um deles pode fortalecer o argumento dos preços para a tomada de decisão dos produtores sobre o que plantar. A exceção é o trigo de primavera, que não oferece área e poderia, inclusive, perder território de forma bastante severa. Além disso, uma primavera mais ‘tardia’ também poderia deixar a temporada 2017/18 bastante interessante”, explica o analista de mercado Tregg Cronin, da Halo Commodity Company.

Dólar

Por volta de 14h40 (horário de Brasília), o dóla subia 0,07% para ser negociado a R$ 3,128, de olho na Europa. Segundo informou a Reuters, as tensões antes das eleições na Alemanha e na França estão no foco dos investidores.

“O mercado está com os olhos voltados para o exterior, para as eleições na França. Se a Marine Le Pen vencer, pode ser o fim do euro, isso causa algum estresse”, comentou à agência de notícias um profissional de câmbio de uma corretora local.

 

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