As transformações nos negócios em termos de tecnologia e gestão são uma realidade nos dias de hoje. Tanto que até o homem do campo está cedendo às inovações e deixando as formas tradicionais de conduzir suas propriedades para se adaptar ao novo conceito de gestão. Em Mato Grosso, inclusive, já há produtores adotando conceitos modernos de administração e planejamento das atividades nas suas fazendas, capacitados a partir de uma parceria entre Sindicatos Rurais e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MT). Trata-se do programa Negócio Certo Rural.
O método está sendo realizado em todo o Estado, com turmas definidas pelas demandas dos sindicatos rurais. O objetivo é formar de 10 a 15 turmas, com até duas pessoas por propriedade. De acordo com gerente técnico do Senar/MT, Marciel Becker, a vantagem deste programa é ser gratuito e apresentar conteúdos básicos de gestão, que estão estruturados em 7 etapas de 6 horas cada. Cerca de 360 produtores serão auxiliados. "O intuito é proporcionar melhoria nos negócios já existentes ou na implementação de novos negócios nas propriedades".
Neste mês de setembro os produtores do município do Vale do Rio Branco aderiram à nova ferramenta com a realização do lançamento oficial do programa. O grupo de Rio Branco é formado, em sua maioria, por pecuaristas de leite, cria, recria e engorda, característica dominante entre os produtores do município. Entre eles Ledamar Kafler que, após a morte do pai teve que conduzir a propriedade sem entender nada de pecuária leiteira e por isso viu no curso um desafio e uma alternativa para melhorar seus negócios. A produtora diz que suas expectativas em relação ao programa são muitas. O produtor Antônio Alves do Nascimento diz esperar que o programa o ajude na gestão. Segundo ele, uma de suas maiores necessidades é conhecimento e capacitação para tocar a propriedade com mais capacidade e rentabilidade.
O gerente técnico do Senar avalia que o empreendedorismo é uma característica já presente na maior parte dos produtores rurais do Estado, no entanto faltavam ferramentas de gestão para melhor utilização de seus recursos. Ele acredita não haver pequenos produtores e sim pequenas empresas rurais com pequena, média ou grande produção e rentabilidade. Dessa forma, a partir de uma melhor gestão dessas empresas, tanto os empresários do campo como a economia do Estado ganham, pois haverá um aumento de produtividade e lucratividade também nas médias e pequenas propriedades.
Gazeta Digital
Autor: Wisley Tomaz
Seedz desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas de…
Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido A Hectare, startup…
A produtora rural Luciana Dalmagro, de 34 anos, em sua granja em Batatais, no interior…
A Fazenda Futuro, foodtech brasileira avaliada em 100 milhões de reais, traz ao mercado o…
Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir…
Realização do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o Colmeia Viva®…