Pesquisadores coletam os espermatozoides de animais que já morreram.
Sêmen é congelado e fica guardado até ser inseminado na fêmea.
Os criadores que quiserem manter a linhagem de bons reprodutores têm a chance de retirar e guardar o sêmen do animal, mesmo depois que ele morrer. A técnica já chegou ao mercado.
Uma fazenda com 300 hectares em São Carlos aposta na pecuária. São mais de 600 cabeças de gado leiteiro e de corte e o criador Pedro Pontalti conta que há mais de 50 anos, a reprodução é feita com inseminação artificial.
Na inseminação artificial, o mais comum é colher o sêmen de um animal vivo e depois congelar as células, mas uma outra técnica tem ganhado força: a coleta de espermatozoides de animais que já morreram.
Tudo é feito no laboratório de uma empresa de reprodução animal, em Brotas. O primeiro passo é congelar os testículos até 10 horas depois da morte, só então os pesquisadores começam a coleta. As células são analisadas em um microscópio, o computador faz um raio-X que mostra a qualidade do sêmen e atesta que os espermatozoides continuam em grande quantidade.
O sêmen é congelado a uma temperatura de quase 200 graus negativos e fica guardado até ser inseminado na fêmea. O pesquisador diz que esse tipo de congelamento praticamente não altera o índice de fertilidade alcançado com a inseminação tradicional.
A técnica já é desenvolvida em universidades públicas, mas agora está sendo utilizada pela empresa em escala comercial. O congelamento do sêmen depois da morte do animal custa, em média, 10 vezes mais que o método convencional.
Faísca é um cavalo de três anos, que já virou o reprodutor do rebanho. O dono Eduardo Castellem ficou animado com a possibilidade de guardar o sêmen do cavalo, mesmo depois que o animal for embora. “Se caso ele vier a faltar ou morrer, a gente continua porque ele tem uma pelagem exótica e é bom reprodutor, com papel registrado, então eu posso continuar”, diz.
Por: Rafael Castro
Fonte: Globo Rural
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