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Brasil vai receber 232 cavalos de outros países para as Olimpíadas

Na chegada ao Rio de Janeiro, os fiscais do Mapa vão checar se os animais cumprem as exigências sanitárias do País
Os cavalos vindos do exterior para participar dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro, começam a chegar ao Brasil nesta sexta-feira (29/07). Trinta e cinco animais das primeiras provas equestres irão desembarcar no Aeroporto do Galeão, às 23h. O avião fretado partirá do Reino Unido. Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acompanharão os equinos desde o desembarque até o local da competição.

No total, 232 cavalos de outros países vão participar das Olimpíadas, de 5 a 21 de agosto. A Шахматы delegação brasileira é composta de apenas dois cavalos, que viajarão de São Paulo para o Rio por via terrestre. Além do tradicional salto, há provas de concurso completo de equitação e de adestramento. A chegada dos cavalos ao Brasil se estende até o dia 7 de agosto. Além do Reino Unido, os voos partirão de Nova York, Miami, Montevidéu (Uruguai) e Liège (Bélgica).

Fiscalização

Ao desembarcar no Galeão, os fiscais do Mapa vão checar se os animais estão acompanhados do Certificado Veterinário Internacional, um atestado de que as exigências sanitárias do Brasil foram cumpridas. Os cavalos também devem ter o passaporte equino, emitido pela Federação Equestre Internacional.

Segundo o chefe da Divisão de Sanidade dos Equídeos do Mapa, Alberto Gomes, os servidores também irão fazer uma inspeção clínica dos animais e a leitura do microchip, que é uma identificação de cada cavalo.

Se tudo estiver certo, os fiscais vão emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) para cada veículo que levar os cavalos até o Centro Olímpico de Hipismo, palco das provas equestres, localizado no Complexo Militar de Deodoro. “Os veículos serão lacrados e escoltados pela Polícia Rodoviária Federal, numa rota pré-determinada”, diz Alberto.

Ao chegar ao local das competições, outra equipe do Mapa vai acompanhar a retirada do lacre e conferir novamente a documentação. O ministério montou uma estação de trabalho no Centro Olímpico de Hipismo. Durante as Olimpíadas, os fiscais irão supervisionar os animais e as instalações.

Preparação para o evento

Há quatro anos, o Mapa vem fazendo um extenso trabalho de preparação para as Olimpíadas. “As modalidades hípicas são uma das mais complexas dos Jogos Olímpicos, porque envolvem não só atletas, mas também animais”, afirma o fiscal André Bompet, da Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal do Mapa.

O ministério estabeleceu, por exemplo, normas para a importação de animais, produtos veterinários e alimentação. Para o retorno dos cavalos aos países de origem, o Brasil precisa cumprir os requisitos sanitários da União Europeia.

O País também fez uma autodeclaração à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de que cumpriu as normais internacionais e está fazendo um trabalho intenso de vigilância no Complexo Militar de Deodoro. “A área está livre de doenças de equídeos”, afirma Alberto. Desde abril do ano passado, o Centro Olímpico de Hipismo está em vazio sanitário, ou seja, nenhum animal entra ou sai do local. O vazio sanitário se encerra com a chegada dos cavalos de competição.

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