Categories: Notícias

Início do período da Piracema em 2015 pode ser unificado em MT

Proposta de início somente no dia 1º de novembro está em discussão.

Defeso começa em períodos diferentes em duas bacias hidrográficas.

O período da Piracema em Mato Grosso a partir de 2015 pode ter a data de início unificada em todo o estado. A proposta foi votada nesta semana durante reunião do Conselho Estadual da Pesca e, de acordo com o entendimento do Cepesca, a proibição da atividade pesqueira iniciaria em 1º de novembro em todas as bacias hidrográficas. No atual modelo vigente são duas datas: 1º de novembro na bacia do Araguaia 5 de novembro na do Paraguai.

De acordo com o gerente de Fauna da secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema/MT), José Ronoaldo Ferreira, a definição de um calendário único para abertura do chamado período de defeso foi proposta por pesquisadores que compõem o conselho. “O início da Piracema na mesma data facilitaria até mesmo a fiscalização nos rios”, diz Ferreira. Mas o representante explica que a mudança pode sofrer alterações.

Isto porque além da Piracema o conselho também discute atualmente a legislação que regula as atividades pesqueiras no estado, a Lei 9.096, e que também deve sofrer revisões. Na última reunião, 16 dos 43 artigos da legislação foram avaliados. Na próxima reunião do Cepesca, programada para 25 de novembro, o assunto volta à pauta.Ao final das análises, o conselho votará pela aprovação da lei e todos os seus artigos serão revistos; os conselheiros podem alterar seus votos”, explica Ronoaldo.

A ideia é que, ainda no dia 25, as análises sejam finalizadas e uma proposta de nova lei enviada para apreciação do setor jurídico da Sema, que posteriormente enviará o documento à Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) até o início de dezembro para análise de suas comissões.

“Queremos que até 1º de março, quando termina o período da Piracema, tenhamos uma nova lei aprovada”, comenta o presidente da Federação dos Pescadores Profissionais de Mato Grosso, Lindemberg Gomes de Lima.

O Cepesca também discute as cotas de peixes permitidas para pescadores profissionais e amadores, o transporte adequado do pescado, tamanhos mínimos permitidos para cada espécie e a proibição de captura de espécies como Dourado e Pirarucu.

 

Por: Amanda Sampaio

Fonte: G1 MT

rsuser

Recent Posts

Startup mineira investe em fidelização no agronegócio

Seedz desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas de…

4 anos ago

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido A Hectare, startup…

5 anos ago

Jovem do interior de São Paulo se torna a rainha dos frangos no Brasil

A produtora rural Luciana Dalmagro, de 34 anos, em sua granja em Batatais, no interior…

5 anos ago

Fazenda Futuro traz ao mercado nova proteína com gosto de frango

A Fazenda Futuro, foodtech brasileira avaliada em 100 milhões de reais, traz ao mercado o…

5 anos ago

Ações são propostas para reduzir o desmatamento na Amazônia Legal por agronegócio e ONGs ambientais

Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir…

5 anos ago

Setor de defensivos agrícolas anuncia metas até 2020 em prol das abelhas

Realização do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o Colmeia Viva®…

8 anos ago